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sábado, 5 de março de 2016

CRISE DE COMPETÊNCIA E RACIONALIDADE!



Quando ouvimos falar sobre crise logo olhamos, prioritariamente e por óbvio, para nossos bolsos que cada vez mais esvaziados a cada dia. Onde está pesando mais, onde devemos reduzir o consumo, do que devemos nos privar definitivamente. Perspectivas positivas cada vez mais distantes enquanto cresce o negativismo. Os tão propalados “aumentos” que o governo alardeia na sua peculiar fanfarrice, mas que não passam apenas de reposições das perdas já decorridas e, em muitos casos, reposições menores do que a inflação do período anterior, constituem-se em mais um engodo para o trabalhador. E se esse for aposentado é que o baque é mais incisivo. Padecemos de uma carga de impostos elevadíssima - uma das maiores do mundo. Até que seria justificável se obtivéssemos retorno compatível desses impostos nas áreas de Saúde, Segurança, Educação, Infraestrutura etc. Mas não temos, e o caos nesses campos é generalizado quanto ultrajante e desumano.
Enquanto isso os “Excelentíssimos“ congressistas, que nutridos de privilégios exacerbados quanto imerecidos, debatem troca de partido (um acinte, já que não há uma ideologia partidária, há apenas interesses particulares que se sobrepõem aos do País e assim nossos votos e pretensões são anulados); discutem qual a montagem do Congresso em função de apoios para que haja “governabilidade” resultante dessa comprada adesão ao Executivo, isto tudo em troca de cargos e outras moedas, e assim persiste o descuro perverso em todos os campos relevando os interesses da sociedade que sempre relegada a segundo plano. Parece não haver seres racionais integrando os poderes Executivo e Legislativo. Além da corrupção que grassa nessas áreas, percebemos que, cumulativamente, há também a crise da incompetência administrativa. Qualquer um com isenção ideológica e partidária e que tenha o mínimo de noção sobre economia, haverá de perceber a precariedade desses poderes em termos estratégicos e administrativos. Mesmo de leigos absolutos na área econômica que se constitui a grande maioria da nossa população, são os que sentem o peso maior, o que se conclui que a nossa política econômica está absolutamente equivocada em termos sócio-humanitários! Enquanto isso os juros são mantidos pelo COPOM/BACEN em patamares estratosféricos e que redundam apenas em benefícios dos bancos (atentem para os crescentes lucros dos bancos, inclusive os oficiais). Reduz-se assim, forçosamente, a circulação de dinheiro no bolso popular, no pressuposto de que dessa forma é que se combate a inflação, e ai decorre uma contração cada vez mais agravada nas compras, em prejuízo do comércio que não vende e fecha as portas e, por consequência, também das indústrias que não comercializam seus produtos, contraem a produção e falem. Dai resulta uma queda de 3,8% no PIB e o atual e alarmante nível de desemprego. A saída existe sim! Que reduzam os juros em cerca de 80% ou mais. Com isso bancos emprestariam mais e haveria aumento de dinheiro circulando na praça; comércio e indústria restabeleceriam suas vendas e se alavancaria a economia do País. Não há alternativa, mas os cegos propositais insistem em não enxergar, por quê? Sejam pelo menos racionais já que política e administrativamente incompetentes se demonstram!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

Leiam também nos endereços:
www.tvrussas.com.br, no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e
Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).

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