Foi-se
2015! Um bom ano para alguns (a minoria e que já privilegiada, especialmente se
bancos..., com certeza) e perverso ano para os demais, muitos, a maioria, em
especial se trabalhadores, com perdas salarias para os ativos e mais fortemente
se aposentados, além da temida ameaça de desemprego que só cresce. Caos conjugado
na economia e política com sérias consequências para o Brasil. Retorno da inflação; queda nas
bolsas de valores, no IDH, na classificação do País por agências internacionais
e baixa remuneração da poupança são apenas algumas dessas peculiaridades
negativas registradas em 2015. Pior que as perspectivas para a 2016 não são nada
otimistas. Suportaremos ou superaremos?
Mas, e o que VOCÊ fez para mudar a
situação verdadeiramente? Apenas reclamou entre amigos e vizinhos e se disse
injustiçado ou enfrentou, ordeiramente e de cara aberta, os protestos no âmbito
municipal, estadual e federal? Será que se acovardou e se acostumou a baixar a
cabeça às suas “Excelências” - os políticos, já que o futebol, o carnaval e
outros processos alienatários (política de pão e circo) amenizam os drásticos
efeitos das crises? O que você fez realmente para tentar reverter a situação
que severa e se arrasta indefinidamente sem um enfrentamento efetivo que não
seja o de onerar mais com impostos os já extorquidos consumidores? E o
Congresso Nacional foi omisso, não sabia de nada sobre os escândalos ou
preferia calar e apoiar a troco de cargos, priorizando os interesses
particulares dos políticos em detrimento dos da população? Nunca souberam dos
escândalos mesmo ou preferiam calar e por isso foram coniventes com tantos
desmandos já que a eles congressistas compete também a fiscalização do
direcionamento dos recursos públicos? E quantos não se beneficiaram e se
locupletaram disso? A Dilma errou e continua errando sim!, e feio, mas teria
sido apenas só ela? E os seus antecedentes que posaram de “benfeitores” e que
se diziam sair em defesa das classes menos favorecidas (hoje ainda a mais
sufocada), iludindo-os, tiveram também a sua parcela acentuada de culpa? E os
que calaram quando tinham como ofício a obrigação de fiscalizar, denunciar,
julgar e punir e preferiram deixar de lado ou, em troca de favores, ou por
incompetentes negligenciaram? No caso da Justiça que, sem justificativa aceitável,
chega a deixar que processos venham a caducar por consequência de tanta
protelação? O erro é deles sim!, mas a reflexão e ação para mudanças são NOSSAS
ou estaremos errando juntos. Estamos conscientes de que nem sempre as mudanças
estão em nossas mãos, mas temos que busca-la incansavelmente. Pense bem e escolha
melhor!
José
HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Leiam
também nos endereços:
www.tvrussas.com.br,
no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e
Jornal
Gazeta de Notícias (Crato-CE).
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