Ouvimos insistentemente a expressão
“Chegamos ao fundo do poço!” para subentender o auge de uma situação difícil.
Isto sem ser pessimista como alguns cegos propositais, em especial sectários de
partidos políticos (quais sejam), ainda insistem em conceituar. Eis que sequer
poço ainda existe. Estamos em um verdadeiro “buraco negro” político-espacial. O
Brasil nunca esteve tão mal em todas as áreas. Eis que a corrupção impunida, disseminada
e impregnada em nossa sociedade é aviltante e não se restringe tão somente a já
tão desacreditada classe política, embora seja tão acentuada quanto. Ela se
revela profundamente agressiva da parte dos ditos “grandes empresários”, até
então intocados - os que gerem empresas que não só se locupletam mediante
licitações fraudulentas, como os desvios se observam também no curso das
realizações das obras. São milhões, bilhões que desviados e que raramente se
apura e se pune adequadamente – maior parte do dinheiro some. Prisão perpétua
seria a menor das penas cabidas a esses que abusam e se enriquecem com os recursos
públicos, mas que as complacências das leis e por vezes da Justiça os protege.
Agora mesmo, e ainda em plena e
conturbada crise político-econômica e no auge da apuração de outros escândalos
com a diligente operação Lava Jato, anunciam mais desvios, novos escândalos.
Eles não temem nada certos da impunidade.
Os reflexos nefastos desses roubos se
refletem diretamente em áreas sociais carentes que vão desde a Saúde, a
Educação e outras de interesse público. Faltam recursos para merenda escolar ou
há desvios dela; falta dinheiro para uma área vital como a Saúde enquanto
empresários saqueiam hospitais; faltam verbas para conclusão de obras
fundamentais para determinadas regiões (caso da transposição do São Francisco –
obra que tem servido mais para fins eleitoreiros e cuja realização ficará para
próximo das eleições..., aguardemos) enquanto são descobertos novos desvios de
verbas nessa tão postergada obra e o povo fica à míngua já que sequer água para
sobrevivência existe. Ademais já se cogita de cortes no orçamento da União.
Cerca de R$ 10 bilhões apenas no programa “Bolsa Família” com sérias
consequências para as famílias necessitadas e o pequeno comércio dos interiores
do País, inclusive na arrecadação de impostos para os governos. Serão vários
áreas e itens atingidos (previdência privada; auxílio reclusão; auxílio moradia
etc.). Enquanto isso cresce a inflação e já estamos nos dois dígitos; cogita-se
de novos aumentos em energia e água e outras ameaças. Caímos no ranking da ONU onde
o nosso IDH ficou apenas no 75° lugar, entre 188 países, bem atrás de alguns
pequenos países da América do Sul. Somos mais uma vez rebaixados por agências
de risco com nefasto efeito para a nossa já combalida economia. Isso é ser
pessimista? O que falta mais? Falta mobilização não só de ruas, como também que
tomemos consciência e comecemos a não votar em quem já responde processos; em quem já exerceu mandato e quem já está no exercício do segundo mandato. Precisamos
oxigenar os nossos definhados Poderes – Executivo e Legislativo. A única, a
mais simples e segura saída é o “Voto
Consciente e Excludente” e já em 2016 e 2018. É você quem decide!
José
HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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