Como o brasileiro é pacífico,
fácil de ser iludido e, por consequência, abusado por políticos espertalhões (estamos
embravecidos com eles!). Já se foi o PAC I, o PAC II, cujas obras estão paradas
ou se arrastando indefinidamente e já lançam, com pompa, ostentação e
desfaçatez mais um embuste, o “PLANO DE LOGÍSTICA II”. O PL I foi em 2012 e que
agora apenas reavivado, requentado com as concessões (privatizações indiretas, antes
veementemente condenadas por quem no tempo era oposição) de ferrovias,
aeroportos, estradas etc., agora relançadas, mas tudo continuará na lerdeza de
antes, não nos enganemos. Mais um engodo, jogo cênico, para tentar “amansar” os
que indignados com a situação precária, precaríssima, da economia do País e sua
caótica administração. Ademais, atente-se para algumas peculiaridades: São R$
198,4 bilhões. Eis que 90% desses recursos serão financiados aos interessados
pelo BNDES imediatamente (dinheiro do POVO, inclusive com o uso do FGTS); mais
de 65% das realizações (R$ 129 bilhões, aproximados) anunciadas ficarão apenas
para 2019, se efetivadas, quando a Dilma já afastada (ufa!) e sequer sabemos
quem estará governando (ou desgovernando) o País. Dos 35% restantes, apenas
12%, aproximados (R$ 23 bilhões) serão aplicados, por ano, e a partir de 2016
até 2018, se forem... E ainda há quem
acredite e até aplauda; quanta alienação, quanta submissão!
Não bastasse, agora vem a agressão maior
aplicada contra o já explorado trabalhador. Trata-se da que se refere a mudanças
nas regras de aposentadorias. Manobra espúria e agressiva, em especial por
usadas em governos manipuladores de dados, com visão descompromissada com o
trabalhador/idoso (sustentáculos da Previdência). Em breve, com a
progressividade sobre “Perspectiva De Vida” arbitrada aleatoriamente, passaremos
dos 35 + 60 = 95 aos 35 + 65 = 100 (homens) e 35 + 50 = 85 aos 35 + 55 = 90
(mulheres), e ainda sem a garantia de não sofrer novas mudanças e de acordo com
a conveniência e arbítrio governamental. Sem qualquer discriminação, a bem da Previdência
(que não está quebrada e sim de há muito mal administrada) e para EVITAR O PIOR
(atentem bem!), equacionemos racionalmente: “Se a perspectiva de vida das
mulheres é MAIOR do que a dos homens, por que não isonomia: 35 + 60 = 95 para
mulheres e homens, indistintamente, e garantia de não se proceder a novas mudanças?”
A princípio ruim para as mulheres, mas em médio prazo tornar-se-á menos perverso
e arriscado para todos e a Previdência estaria “salva”!
José
HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Leiam
também nos endereços:
www.tvrussas.com.br,
no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e
Jornal
Gazeta de Notícias (Crato-CE).
Nenhum comentário:
Postar um comentário