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sexta-feira, 19 de junho de 2015

CONCESSÕES PRESIDENCIAIS E APOSENTADORIAS


Como o brasileiro é pacífico, fácil de ser iludido e, por consequência, abusado por políticos espertalhões (estamos embravecidos com eles!). Já se foi o PAC I, o PAC II, cujas obras estão paradas ou se arrastando indefinidamente e já lançam, com pompa, ostentação e desfaçatez mais um embuste, o “PLANO DE LOGÍSTICA II”. O PL I foi em 2012 e que agora apenas reavivado, requentado com as concessões (privatizações indiretas, antes veementemente condenadas por quem no tempo era oposição) de ferrovias, aeroportos, estradas etc., agora relançadas, mas tudo continuará na lerdeza de antes, não nos enganemos. Mais um engodo, jogo cênico, para tentar “amansar” os que indignados com a situação precária, precaríssima, da economia do País e sua caótica administração. Ademais, atente-se para algumas peculiaridades: São R$ 198,4 bilhões. Eis que 90% desses recursos serão financiados aos interessados pelo BNDES imediatamente (dinheiro do POVO, inclusive com o uso do FGTS); mais de 65% das realizações (R$ 129 bilhões, aproximados) anunciadas ficarão apenas para 2019, se efetivadas, quando a Dilma já afastada (ufa!) e sequer sabemos quem estará governando (ou desgovernando) o País. Dos 35% restantes, apenas 12%, aproximados (R$ 23 bilhões) serão aplicados, por ano, e a partir de 2016 até 2018, se forem...  E ainda há quem acredite e até aplauda; quanta alienação, quanta submissão!
Não bastasse, agora vem a agressão maior aplicada contra o já explorado trabalhador. Trata-se da que se refere a mudanças nas regras de aposentadorias. Manobra espúria e agressiva, em especial por usadas em governos manipuladores de dados, com visão descompromissada com o trabalhador/idoso (sustentáculos da Previdência). Em breve, com a progressividade sobre “Perspectiva De Vida” arbitrada aleatoriamente, passaremos dos 35 + 60 = 95 aos 35 + 65 = 100 (homens) e 35 + 50 = 85 aos 35 + 55 = 90 (mulheres), e ainda sem a garantia de não sofrer novas mudanças e de acordo com a conveniência e arbítrio governamental. Sem qualquer discriminação, a bem da Previdência (que não está quebrada e sim de há muito mal administrada) e para EVITAR O PIOR (atentem bem!), equacionemos racionalmente: “Se a perspectiva de vida das mulheres é MAIOR do que a dos homens, por que não isonomia: 35 + 60 = 95 para mulheres e homens, indistintamente, e garantia de não se proceder a novas mudanças?” A princípio ruim para as mulheres, mas em médio prazo tornar-se-á menos perverso e arriscado para todos e a Previdência estaria “salva”!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

Leiam também nos endereços: 
www.tvrussas.com.br, no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e
Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).

segunda-feira, 8 de junho de 2015

PLANOS DE SAÚDE – ANS CONTRA A POPULAÇÃO


Diz um adágio popular: “Além de queda, coice!” O brasileiro já exaurido de tanta exploração, por tantos abusados aumentos incidentes sobre serviços essenciais, opresso por tantos destratos da sua cidadania, logo nós que trabalhamos mais de cinco meses apenas para pagar impostos, enquanto temos Segurança, Educação e em especial a Saúde ultrajadas, sem atender o que diz nos assegurar a já de há muito ultrajada Constituição, mas uma vez levamos uma acintosa tapa na cara. E tudo sob a aquiescência de um governo inapto e incompetente quanto insensível, e congressistas que zelam apenas pelos seus interesses. É um abuso seguido de outro, sem piedade. Desta vez uma dessas inúteis agências, no caso a ANS – Agência Nacional de Saúde, que claramente trabalha em função de interesses das empresas e não do POVO a quem competiria zelar conforme é sua atribuição legal. Sob as mais absurdas justificativas, entre as quais o tal “custo de investimentos tecnológicos” e “média de ajustes coletivos” (sobre os quais a agência não tem controle) resolve reajustar em 13,55% as mensalidades dos famigerados planos de Saúde. Atentemos que beneficiam justamente aqueles que sistematicamente já são alvo de processos pelos MAUS serviços e ABUSOS que prestam aos seus associados. Como se não bastasse, esse acintoso reajuste ainda é retroativo a maio de 2015.
Apenas para comparação: o índice de reposição das aposentadorias em 2015 (não aumento como o governo mentirosamente divulga, e isto ainda inferior à inflação decorrida) foi de apenas 6,23% para as que acima de um salário mínimo. Com 13,55% de reajuste melhor abandonar todos os planos e recorrer ao já caótico sistema de saúde pública. Morrer por morrer...
Um dia este país tomará vergonha!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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