O
desconhecimento ou falta de um aprofundar isento do brasileiro na área socioeconômica
é quase que absoluto e de difícil assimilação posto que nós próprios, ou por
alienação proposital ou apenas por pirraças - entre elas a politiqueira,
impede-nos de ver a REALIDADE e somos, por decorrência, conduzidos, manipulados
pelo que se propaga na Imprensa de todas as tendências ou nas tais Redes
Sociais e no interesse de grupos, quais forem, inclusive sindicatos.
A
PETROBRÁS, da qual muitos maus políticos - corruptos safados se aproveitaram
politiqueiramente e no interesse próprio (alguns sujam até as mãos podres com o
petróleo enquanto posam para fotos e bradam “O petróleo é nosso!...”) é uma empresa de capital
aberto (sociedade anônima), cujo acionista majoritário é o Governo do
Brasil (União), sendo, portanto, uma empresa de ECONOMIA MISTA. Isto é, parte
de suas ações é do governo Federal (maior parte) e a outra parte dos
acionistas. E essa empresa, como todos sabem, foi nos últimos tempos SAQUEADA
de todas as formas e forçada a manter subsídios para os combustíveis até a
acumular prejuízos e só então começar a reagir, inclusive na tentativa de
cobrir o rombo deixado por saqueadores políticos. Ou isso ou a falência
absoluta e irreversível!
É
preciso ficar claro que parte maior do preço dos combustíveis é constituída de
IMPOSTOS, quer na área federal e de impostos que direcionados para os Estados ICMS
- que varia por Estado. (Já há proposta (somente agora) no relapso Congresso que prever que Estados terão de
fixar a alíquota máxima do ICMS em 18% para gasolina e álcool e de 7% para o
óleo diesel). Aguardemos!
A
política de REAJUSTE dos combustíveis adotada pela Petrobrás acompanha as
cotações internacionais do petróleo e a variação cambial, o que é contestado
pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) que alega que os custos da
estatal são internos e não internacionais. Ademais, transportadores não podem
responder pela ineficiência e pela corrupção ocorrida na empresa. Alega ainda que
a solução anunciada pelo governo de reduzir a zero a Cide (Contribuição de
Intervenção no Domínio Econômico) é insuficiente para resolver o problema do
aumento do diesel porque o impacto para o consumidor será ínfimo ou quase nulo.
Pontos de vista!
De
tudo resulta que os PREJUÍZOS decorrentes de uma greve com uma paralização
desse porte são incomensuráveis e atingem a TODOS, indistintamente, inclusive
os próprios grevistas. Todas as áreas têm prejuízos e você CONSUMIDOR arca com
o ônus e termina pagando de qualquer forma, não se iluda. É, portanto,
recomendável CAUTELA e não sair a gritar que foram “coxinhas” ou “mortadelas”
(foram todos eles sim, conjuntamente!!!), mas em especial a política da qual os
nossos combalidos Executivo e Legislativo descuraram e mormente quando
abandonaram a implantação de transportes FERROVIÁRIOS e FLUVIAIS, restringindo-se
apenas ao transporte RODOVIÁRIO que pena e arca com prejuízos dadas as péssimas
condições de nossas estradas (outro dos muitos desmazelos dos Poderes
constituídos, em todos os níveis – federal e estadual).
Acordemos
todos e não nos deixemos manipular, sensatez pelo menos!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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