Não
nos iludamos, continuaremos nas mãos dos mesmos politiqueiros, infelizmente! Quando
pensávamos que mesmo diante de tantas diligências objetivando por ordem no País
– operações como a Lava Jato e outras -, mais uma vez a já tão desacreditada
Câmara se esmera em deslumbrar o eleitor. Para nós eleitores que sonhávamos em
dar o competente TROCO aos MAUS políticos, alijando-os definitivamente da vida
pública, como merecido, desistamos! A Comissão Especial da Reforma Política da
Câmara Federal, articuladamente, aprova o texto-base da reforma política, cujo
relator é o deputado Vicente Cândido (PT-SP), que prevê a criação de um fundo
público em torno de R$ 4 BILHÕES para financiar as campanhas e o modelo
eleitoral denominado "DISTRITÃO", que possivelmente entrará em vigor
já nas eleições de 2018 e 2020 em substituição ao atual sistema eleitoral. Em
plena crise, o Governo Federal terá que dispor dessa vultosa quantia para
custear campanha de políticos. Por que esses não se valem exclusivamente das
iniciativas privadas como o faziam há muito tempo já que “Doações Empresariais”
são ditas legais, desde que comprovadas? Traduzindo: Seremos NÓS, eleitores, ou
não, que com o que nos confiscam com os impostos que pagamos compulsoriamente que
teremos que manter essa legião de privilegiados que não têm se demonstrado
dignos da missão de nos representar. Para Saúde, Educação, Segurança etc. não existe
dinheiro, mas para custear políticos eles decidem como querem e nós arcamos
mais uma vez com os prejuízos.
O tal “DISTRITÃO” que aplicado em apenas quatro países
- Afeganistão, Jordânia, Vanuatu e Pitcairn - é nada menos que uma estratégia
perniciosa, uma verdadeira armadilha que consiste em que os candidatos (toldos
os deputados e vereadores) com mais recursos e os mais conhecidos e que tentem a
reeleição terão mais chances de se reeleger prejudicando os NOVOS candidatos,
dificultando assim a RENOVAÇÃO que tanto almejamos. Se pensarmos em RENOVAÇÃO competente
do Legislativo, em cerca de 50% ou mais, posto que cabido, teremos que nos
contentar, quando muito, em torno de 20% e os demais continuarão a desmandar e desgovernar
o País. É a pior das opções de reformas. Por que então essa mudança e que
benefícios trarão para os brasileiros? Medo da reação popular? É isso que se
evidencia!
Quanta ojeriza nos causa essa política mesquinha onde
prevalecem exclusivamente os interesses dos políticos e não da Sociedade que
dizem nos representar! Então isto é que é Democracia? Desisto!!!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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(Limoeiro do Norte-CE) e Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE)