Enquanto
chover e assistirmos aos transbordamentos, seguidos de injustificados desperdícios,
clamamos: “AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS, DESPERTAI-VOS!!! Não desperdicem mais esse
tesouro que hoje abunda, ontem nos era escasso e talvez amanhã possa nos faltar!”
Os
grandes reservatórios (açudes), mesmo que necessários, imprescindíveis reconhecemos,
têm menos efetividade do que PEQUENAS BARRAGENS a serem construídas ao longo
dos nossos rios e riachos. Assim as águas não seriam desperdiçadas ao escorrerem
canalizadas e sem aproveitamento diretamente para o mar; manter-se-iam replenos
os lençóis freáticos (reservas nas partes subterrâneas); seriam criados pequenos
balneários para diversão e alegria da coletividade, além de aumentar a piscosidade
nesses cursos de águas. Ressalte-se mais que o custo é extremamente menor do
que hoje se investe em açudes de quaisquer portes.
O
que se lhes falta então para diligenciar nesse sentido ou preferem optar por
medidas paliativas e a um custo extremamente mais elevado, além de outros
inconvenientes que fragilizam nossa economia e toda estrutura familiar por
decorrência da dizimação de já diminutos rebanhos e lavouras das famílias que
residem na área rural?
Chega
de visão apequenada, inabilidade administrativa na gestão dos recursos públicos
e até oportunismo eleitoreiro, tão somente, quando do uso sistemático de
promessas de obras, muitas das quais que proteladas indefinida e
injustificadamente como o caso da desejada e imperativa Transposição do São
Francisco.
A
hora é esta para equacionar e minimizar definitivamente efeitos climáticos adversos
com escassez de água que peculiares em nossas regiões.
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e Jornal Gazeta de Notícias (Crato - CE)